quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Two Old Men

Foto: Sabrina Cavicchia

 O Duo formado em 2012, por Cláudio Cardoso (guitarra e vocais) e Paulo Ferramenta (bateria e vocais de apoio) na cidade de Santos-SP, inicialmente era somente um projeto de estúdio que se limitaria aos ensaios. 

   Sem se prender a estilos, as composições criaram forma dentro das vertentes do rock e Metal Oldschool, e desta maneira após 2 anos de frequentes ensaios, resolveram fazer o registro de parte do material que tinham. Em 2014 entram em estúdio e o resultado foi um disco de vinil de 7”, possuindo capa dupla vazada e vinil transparente, como forma de fixar ainda mais a proposta de fazer algo diferente.
   Agora em 2018, a dupla de músicos lança o primeiro CD, um full length com 13 músicas, sendo 43 minutos de evil rock, ou rock do mal, como eles costumam brincar. Uma produção totalmente Do It Yourself, e com a parceria de oito selos independentes.

O CD homônimo conta com as seguintes faixas :
Two Old Men, Of Time, My Friend The Devil, In The Deep, Black Clouds, Babalon, Old Spirit, Alike, Cargo Cult, Don't Kiss Me Baby, Let The People Die, Poison Love, Stone Of The Witch.





Links e contatos:


E-mail: two.old.men.contact@gmail.com

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Resenha: Makinária Rock - Mundo Imundo (2018)


   2018 foi sem dúvida, um grande ano para o Rock Nacional. Seja Hard, Prog, Blues, Heavy, Thrash, entre outros, todos tiveram ótimos lançamentos. E com o bom e velho Rock 'n' Roll, não foi diferente. Por meio dessa resenha, iremos destacar um desses: Mundo Imundo, do Makinária Rock.

  Makinária Rock, que há 10 anos vem trazendo um "Rock 'n' Roll Nacional sem frescura", que é como a banda denomina a própria sonoridade. E para comemorar esses 10 anos, a banda lança o seu quarto álbum.

  A ponto de curiosidade, o título "Mundo Imundo" foi escolhido por meio de voto popular, em uma enquete realizada pela banda por meio de rede social. E é um dos títulos mais adequados para definir a situação atual que o nosso mundo anda passando, onde as pessoas dão mais valor as "imundices" na vida do que os reais valores que devemos pregar. Bem, vamos ao álbum!


  As letras fazem jus ao título, declarando - em sua maior parte - as imundices do mundo, com falsidade, hipocrisia, política, entre outros.

  O álbum abre com "Não Me Representa", faixa sobre política (tendo esse tema mais vezes no álbum, como em "Eleição e Gozação") abordando sobre a raça maldita de ladrões, que levam a alcunha de "políticos".

 "Eu Quero Rock" é uma faixa com participação de Xande (vocalista e guitarrista do Baranga), e é uma verdadeira exclamação de amor ao Rock!

  Existe também uma homenagem ao Lemmy Kilmister, lendário líder do Motörhead, a "Lemmy Imortal". Nessa faixa, a banda praticam uma sonoridade semelhante ao próprio Motörhead, que junto a letra, presta tributo a um dos músicos mais genuínos do Rock 'n' Roll.


  Seguindo, temos "Brasil", falando sobre o nosso "querido" país, que é cheio de corrupção, em que as pessoas se preocupam mais com o futebol.
 
  Fechando o álbum, "Cansado" é uma releitura de uma das grandes músicas da banda, agora ganhando uma melhor qualidade de gravação, e aderindo mais "peso".

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  O baterista Alexandre Tomé entrou durante as gravações do disco, e a banda preservou as linhas de bateria já gravadas por Luis Gustavo. De qualquer forma, grandes bateristas gravaram esse disco, sendo imperceptível a troca de integrantes.

  De considerações finais, "Mundo Imundo" pode ser considerado um dos melhores discos nacionais de 2018, sendo mais um grande álbum na carreira do Makinária Rock. Se você gosta de um Rock 'n' Roll puro e direto, "Mundo Imundo" é a escolha certa para curtir!!


Tracklist:



1. Não me representa 
2. O Tempo Voa 
3. Gata no Cio 
4. Eu Quero Rock 
5. Mundo Imundo 
6. Lemmy “Imortal” 
7. Eleição ou Gozação 
8. Eu só quero paz
9. Brasil
Bônus: 10. Cansado (regravação)



Contatos :



Site Oficial: www.makinariarock.com.br 
Instagram: @makinariarockoficial 
E-mail: makinariarock@hotmail.com

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Cabeça Pilhada


Cabeça Pilhada é uma banda paulistana de Hardcore/Punk que surge como projeto em 2013, mas foi fundada oficialmente em 2014 pelos amigos Molinari (vocal), Sheik (baixo) e Laionel (guitarra). Logo em seguida Samuel (bateria) entra para a banda, fechando assim a primeira formação, que gravou a demo de 2015 e participou da coletânea Brasil B Side II pela Corsário Discos. Em 2017 participam da coletânea Underground Voices pela Fusa Records e começam a gravação do seu primeiro álbum produzido por Ciero (Oitão) no estúdio Datribo em Santana na zona norte. Em 2018 contando com Molinari (vocal), Sheik (baixo), Alexandre (guitarra) e Fabio (bateria) lançam o primeiro videoclipe do single "Mendigos do Wifi" com a participação do humorista Ivo Holanda do SBT. 
Em 2018 lançaram o seu primeiro CD, que conta com doze faixas. No final desse mesmo ano, a banda fez três shows pra “lançar” o CD. Primeiro na Galeria do Rock, depois em São Bernardo do Campo tocando com Velhas Virgens e pra fechar o ano com a banda Letall (onde seu vocalista é o Gepeto da clássica banda Ação direta) 




Links e contatos:

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Entrevista Azul Limão

Dessa vez, o Brasil Rocker teve a honra de entrevistar a banda Azul Limão, que é uma das bandas pioneiras do Heavy Metal, no Rio de Janeiro. Tive a honra de poder entrevistar o Marcos Dantas, guitarrista e fundador da banda. Abordamos sobre toda a carreira da banda, desde os primódios até o "Imortal", seu mais recente álbum.

Como se deu o início da banda?

Marcos: Foi para tocar em um festival de colégio em 1981, que reuni com Vinicius e mais alguns amigos e formamos a banda sem muitas pretensões.

De onde surgiu o nome "Azul Limão"?

Marcos: Um de nossos inúmeros bateristas do início, Fábio “Bebezão”, que sugeriu o nome para a banda após ler em uma tirinha de quadrinhos em um jornal. Como não chegamos ao consenso de um nome melhor, acabou ficando este mesmo.



Como era a cena do Heavy Metal no Rio de Janeiro, na década de 1980?

Marcos: No início era bem restrita mas após o Rock n Rio em 1985 ficou bem intensa.

Em 1986, é lançado o primeiro álbum, o "Vingança". Comente-nos sobre a gravação desse disco.

Marcos: Foi um disco gravado com muita paixão e energia pois já tocávamos bastante as músicas do álbum nos shows desde 1984 e algumas desde 1983! E também a qualidade sonora é muito boa para a época pois já tínhamos bons instrumentos e sabíamos como gravar Heavy Metal e o técnico de som Leco do estúdio Master foi ótimo. Sou muito orgulhoso deste disco!


Como foi para jovens Headbangers estarem lançando seu primeiro álbum?


Marcos: Orgulho. Muito orgulho.

Qual a repercussão desse disco na época? 

Marcos: As primeiras mil cópias venderam em poucos dias. A segunda prensagem de mais mil cópias também vendeu rápido. Depois teve uma nova prensagem de mais mil. Ao todo vendemos três mil LP s do Vingança naquela época. Este álbum fez o Azul Limão conhecido em todo o Brasil!



Quais eram as principais dificuldades da banda naquela época?

Marcos: Nossa maior dificuldade era realizar shows fora da região sudeste. Ficava muito caro para os contratantes. Tanto que, infelizmente, em termos de shows, ficamos restritos a esta região nos anos 80.

"Satã Clama Metal" até hoje é considerado um hino do Heavy Metal nacional. O que essa música representa na carreira de vocês?

Marcos: Até então, nosso hit era a música “Não vou mais falar”. Com o tempo, "Satã Clama Metal" começou a ser muito pedida nos shows.



Em 1987, é lançado o EP "Ordem e Progresso", o segundo registro da banda. Comente sobre esse disco.

Marcos: Foi a continuação do “Vingança”. Mesmo estúdio, mesmo técnico de som, mesma formação da banda e músicas da mesma época!

Nesse EP, há uma regravação de "Princesa do Prazer", do Dorsal Atlântica. De onde surgiu essa ideia ?

Marcos: Em um show conjunto no Caverna II, o Dorsal Atlântica tocou “Satã Clama Metal” e o Azul Limão tocou “Princesa do Prazer”. Tudo a título de brincadeira. Mútua homenagem! Mas como o Dorsal parou de tocar esta música nos shows, o Azul Limão incorporou-a a seu repertório definitivamente.



Após esse EP, Rodrigo Esteves e Ricardo Martins saíram da banda. O que ocasionou a saída desses dois membros?

Marcos: Ricardo saiu antes, logo após a gravação. Achava que estava ficando surdo e também não estava motivado a continuar na banda. Rodrigo saiu para se dedicar ao canto lírico e foi morar na Espanha.

Em 1989, foram recrutados André Chamon e Tavinho Godoy. Como o Azul Limão os conheceram? Como eles ingressaram na banda?

Marcos: Já eram meus amigos e tínhamos datas de shows agendadas que o Azul Limão deveria cumprir. Então convidei os dois para a tarefa. Foi muito legal!



Após mais alguns shows, o Azul Limão encerra suas atividades. Quais os motivos que culminaram no fim da banda?

Marcos: Não tínhamos mais contrato para um novo álbum e a maioria das bandas estava se transformando para cantar em inglês. Pensamos em fazer o mesmo mas o Azul Limão não se adaptaria a isto.

Em 2001, a Dies Irae lançou dois LPs, com gravações dos primórdios do Azul Limão. De onde surgiram essas gravações, e como foi a divulgação desse lançamento?

Marcos: Foram músicas extraídas das demo-tapes da época e gravações em fita cassete de shows.



Essas gravações são inéditas em CD. A banda tem interesse de lançar esse material no formato de CD?

Marcos: Não. As melhores demo-tapes estão como “bônus tracks” nos CDs “Vingança” e “Ordem & Progresso”.

Em 2012, a banda se reuniu novamente, dessa vez resultando em um novo álbum. Mesmo após algumas reuniões, o que os influenciou para que apenas em 2013 lançassem o "Regras do Jogo"?


Marcos: Foi a oportunidade de ter o Rodrigo de passagem pelo Brasil para poder gravar.




Por onde anda o baterista Ricardo Martins?


Marcos: Mora em Portugal.

Em 2018, foi lançado o mais novo álbum, "Imortal". A gravação dele foi mantida em segredo, e esse álbum foi divulgado pouco tempo antes do lançamento. Por que esse disco foi mantido em segredo durante esse tempo?


Marcos: Para que pudéssemos nos concentrar na gravação e só divulgássemos a volta do Azul Limão com músicas novas.



Já ocorreram reuniões em vindas passadas do Rodrigo Esteves ao Brasil. Por que optaram por outro vocalista nessa nova formação?


Marcos: Porque Rodrigo mora na Espanha e, além da distância, não pode mais conciliar sua carreira internacional de cantor lírico com outra de vocalista de uma banda de Heavy Metal.

Antes do retorno do Azul Limão, haviam 3 integrantes (Marcos Dantas, André Delacroix e Renato "Trevas") dessa formação estavam tocando no Metalmorphose, que deu uma pausa nas atividades recentemente. A pausa no Metalmorphose foi proposital para o retorno do Azul Limão, ou a ideia surgiu após a pausa?

Marcos: A ideia surgiu após a pausa. Foi tudo muito rápido! Nós três queríamos continuar fazendo shows.


"Imortal" é um dos grandes discos de Heavy Metal cantado em português lançados em 2018. Como vem sendo a repercussão, desde seu lançamento até o momento?

Marcos: Muito boa. Além de nossas expectativas.

"Guerreiros do Metal" ganhou um Lyric Video, muito bom por sinal. Vocês pretendem lançar mais videoclipes para faixas presentes no "Imortal"? 

Marcos: Ainda não pensamos nisto.



Quais os planos para o futuro da banda?

Marcos: Shows. Muitos shows! Mesclando músicas novas com os clássicos da banda.




terça-feira, 8 de janeiro de 2019

A Caverna


A CAVERNA é um trabalho-solo do multi-instrumentista e agitador cultural Zélão, de Itaí/SP. Foi tecladista da banda de Heavy Metal RISING, de São Paulo. Focado numa sonoridade peculiar de Rock/Metal autoral em português, está no presente finalizando o EP "Saia da Caverna", tendo inspirações que vão desde o Mito da Caverna de Platão para refletir acerca dos mais variados assuntos, até uma pequena homenagem ao "Cavern Club" emblemático dos Beatles, passando pelo caráter primitivo do Rock.. Partindo de Março/2019, começará a Tour de divulgação do EP (que será lançado em janeiro) contando com uma banda formada por músicos experientes do interior paulista, que breve serão divulgados. A CAVERNA já lançou dois singles desse EP: "Longo Caminho", que reflete sobre a luta indômita do underground nacional enquanto banda autoral, e a vontade de persistir não importando os desafios, e "Visões da Guerra", verdadeiro hino apolítico contra a hipocrisia nacional de nossa política, e da sandice coletiva que tomou conta da população dividida na última eleição. As músicas são compostas por Zélão, com produção, arranjos e instrumentos de Rafael Orsi (Genocídio) e da Intochaos Produções.


Zélão em ação, no estúdio





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quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Living Metal


Living Metal é uma banda formada em 2018, por Rafael Romanelli (guitarrista da banda horror rock Zumbis do Espaço). Percebendo que não existe no Brasil uma banda de médio/grande porte que seja expoente da vertente mais tradicional do Heavy Metal, seja na temática ou até mesmo na sonoridade. Considerando este vácuo dentro do cenário nacional, que tem bandas de grande expressão como Sepultura, Krisiun e Angra, porém nada que flerte com a sonoridade mais clássica de grupos como Judas Priest, Accept e Manowar, assim idealizou a banda Living Metal. Considerando a extrema politização das bandas atuais e os discursos midiáticos assumidos dentro de polêmicas sociais, foi estipulado que não surgiu contemporaneamente uma banda que não abordasse temas polêmicos ou críticos, pois dentro do presente momento politicamente correto sempre acaba tendo seu público polarizado. Enfim convencionou-se que o Living metal abordaria apenas a temática do “True Metal” focada apenas no Heavy Metal como forma de diversão (cerveja, motos, Heavy Metal, espadas etc..), sem assim abordar temas que pudessem ferir a liberdade de posicionamento sobre seu público. O nome “Living Metal” advém da interpretação ambígua que a língua inglesa pode gerar ao traduzir o nome, pois, pode significar simultaneamente “Metal Vivo” ou “ Vivendo Metal”.

Living Metal é formada por:


       Rafael Romanelli                Pedro Zupo                   Jean Praelli                  João Ribeiro
(guitarra/backing vocals)               (vocais)                         (bateria)                    (contrabaixo)




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